Você já percebeu que não existe mais nenhuma atividade difícil de ser executada?
E isso vale para pessoas e empresas.
A internet transformou nossas vidas, derrubou os muros da concorrência, e hoje é possível adquirir qualquer produto ou serviço sem sair de casa.
Veja só:
Precisa contratar um novo colaborador? Tem solução na web. Não sabe nada sobre programação UX? Pode começar hoje em alguns dos portais da net. Não sabe cozinhar? Tem excelentes vídeos no YouTube. Está se sentindo solitário? Sua alma gêmea pode estar a distância de um match!
Sem falar de um monte de gente boa e bacana que compartilha conhecimento na rede de uma forma prática e gratuita.
O problema é que a mobilidade da era digital acaba atraindo cada vez mais gente disposta a fazer o que a gente faz por um preço menor.
Como assim?!
É que os empreendedores usam – aproveitam – a facilidade de aprender para entrarem em mercados que já estejam aquecidos e, como tem muita gente fazendo mais do mesmo, os novos concorrentes procuram desenvolver um custo menor aliado a um orçamento arrojado em publicidade.
O resultado dessa desastrosa tática é a redução significativa das margens dos negócios e o enfraquecimento da estrutura de capital das empresas, cenário que quase sempre termina em insucesso empresarial.
E como fugir dessa armadilha?
A resposta é inovar para não correr o risco de ficar obsoleto e isso, mais uma vez, vale para pessoas e empresas.
Acontece que é difícil ser disruptivo. É difícil pensar fora da caixa, vender uma ideia nova, atrair e reter gente engajada. O tesão é que, onde existe dificuldade, também existe inspiração.
Por isso, eu espero que quando você tiver que escolher entre um desafio médio, que entregue soluções médias, e outro difícil, que desenvolve soluções acima da curva, você sempre escolha a segunda opção.
Pense nisso e tenha uma boa semana. Uma semana repleta de trabalhos difíceis!
